quinta-feira, 23 de agosto de 2012

A colonização da região Sudeste do Brasil

                  O Sudeste do Brasil foi palco para a fundação da primeira vila portuguesa a ser edificada no Novo Mundo, sendo ela São Vicente, fundada por Martim Afonso de Sousa, em 1532. Os primeiros colonos, homens solteiros ou casados que deixaram em Portugal suas famílias, prontamente se mesclaram com as índias locais. A prática freqüente da poligamia, enraizada na cultura aborígene, foi adotada pelos portugueses. Preocupados com a conduta fora dos padrões dos colonos, não só em São Vicente, mas em toda a colônia, a Igreja Católica envia os jesuítas em 1549. Baseada na plantação de cana-de-açúcar, a capitania de São Vicente é uma das poucas a obter sucesso. Em 1565, Mem de Sá fundou a vila do Rio de Janeiro. Os índios foram escravizados, porém, em1595, por pressões da Igreja, foi proibida a escravidão nativa. Começou-se, então, a ensaiar a entrada de escravos africanos.
                  Os colonos, já bastante miscigenados com os índios, levavam uma vida fora dos padrões metropolitanos. A forte influência da cultura indígena e a força cada vez menor da Igreja na vida dos habitantes dessa região levaram à criação de uma identidade nativa e um certo sentimento antiportuguês na região de São Paulo. A Coroa Portuguesa não conseguia mais controlar os colonos. Considerados "rudes e selvagens", os paulistas de sangue europeu ou mestiço não mais falavam o português, mas a língua geral, idioma extinto de base tupi-guarani.
                 No início do século XVII que surge as bandeiras: a decadência da produção açucareira e a proibição da escravidão indígena levam os colonos a se organizarem e formar enormes expedições que cruzaram o interior do Brasil. Tais expedições podiam contar com quase mil homens: alguns brancos, seguidos por centenas de índios e mamelucos em busca de indígenas para serem escravizados. É destacável que os bandeirantes, mesmo aqueles de origem indígena, atacavam as tribos índias e as reduções jesuíticas com grande violência e crueldade. Estima-se que 300 mil índios foram escravizados em um período de menos de um século. Aqueles que não aceitaram o escravagismo, foram exterminados
                Com o desaparecimento das populações indígenas, as bandeiras ganharam um novo intuito: o achamento de pedras preciosas. Desde o início da colonização os colonos almejavam encontrá-las. Tal fato apenas se sucedeu em 1680, quando o bandeirante Borba Gatoencontrou as primeiras jazigas de ouro na atual Minas Gerais. A exploração da região se deu com a chegada de novas bandeiras. A população brasileira, antes concentrada no litoral, passou a se interiorizar. As notícias do achado de pedras preciosas levou a uma corrida para a região aurífera de milhares de pessoas. É neste momento que se dá a fundação de vilas ao redor das áreas mineradoras:Ouro PretoMarianaTiradentes, etc. Em Portugal, milhares de pessoas abandonaram o país para tentar se enriquecer nas Minas Gerais: entre 1701 e 1760 imigraram 600 mil portugueses. Do Nordeste, legiões de luso-brasileiros largaram os já decadentes engenhos de cana e rumaram para o interior. A chegada dos forasteiros gerou no conflito chamado Guerra dos Emboabas. Os paulistas, descobridores das minas acabaram perdendo o seu monopólio para os recém-chegados. Enriquecidos, os mineradores trouxeram para a região centenas de milhares de africanos. No auge da mineração, 958 mil negros foram trazidos da África para o Brasil. O escravo de Angola predominou dentro da área mineradora. 
                A mudança da capital de Salvador para o Rio de Janeiro concretizou a ocupação do Sudeste brasileiro. Em 1808, a região ainda foi palco para a instalação da família real portuguesa: fugidos de Napoleão, toda a corte portuguesa se mudou para o Rio de Janeiro, algo em torno de 15 mil pessoas. A expansão da colheita de café pelo interior após 1830, acarreta na chegada de um enorme contingente de escravos: um milhão e 300 mil num período de apenas trinta anos, vindos de Angola e Moçambique. No início doséculo XIX o Rio de Janeiro, devido à sua maioria negra e escrava, era visto como uma "cidade africana".

Fundação de São Vicente, por Benedito Calixto.

Turismo na região sul do Brasil

              O Parque Nacional do Iguaçu, onde se localizam as Cataratas do Iguaçu, é uma Unidade de Conservação brasileira. Está localizado no extremo-oeste do estado do Paraná, tendo sido criado em 10 de janeiro de 1939, através do decreto lei nº 1.035. Sua área total é de 185.262,2 hectares. Em 1986 recebeu o título, concedido pela UNESCO, de Patrimônio Mundial.
               Durante os dias quentes de verão, as praias catarinenses são procuradas e frequentadas por turistas do Brasil inteiro e de outros paísesestrangeiros. Florianópolis, atrás apenas das cidades do Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA), é uma das capitais brasileiras mais visitadas. Com o fim da crise econômica nos países do Mercosul, parte do movimento de argentinosuruguaios e paraguaios voltou ao proveito do turismo de verão, em cidades balneárias tais como Balneário Camboriú e Barra Velha. São pontos turísticos os patrimônios da humanidade: Cataratas do Iguaçu no Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná e as Ruínas Jesuítico-Guaranis de São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul.
            As serras gaúcha e catarinense atraem turistas no inverno rigoroso, que aproveitam as temperaturas mais baixas e a neve, em cidades como Gramado (RS), a cidade turística mais representativa do gênero no país, Canela (RS) e Urubici (SC).
            Em Cambará do Sul (RS), localiza-se o Parque Nacional de Aparados da Serra, onde fica o cânion do Itaimbezinho.
               Lago Negro em Gramado, uma das cidades turísticas da serra gaúcha (RS)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Regiao_sul.

Urbanização do Nordeste



            Assim como acontece em todo o território brasileiro, a população nordestina é mal distribuída: cerca de 60,6% dela fica concentrada na faixa litorânea (zona da mata) e nas principais capitais.
           Já no sertão nordestino e interior, os níveis de densidade populacional são mais baixos, por causa do clima semiárido e da vegetação de caatinga. Ainda assim, a densidade demográfica no semiárido nordestino é uma das mais altas do mundo para esse tipo de área climática.
          De acordo com os dados do IBGE (2004), 71,5% da dos nordestinos estão em áreas urbanas. No período 1991-1996, a população rural no total da população teve queda de 45,8%.
         A urbanização do Nordeste foi mais lenta em relação ao resto do país, mas se acelerou nas últimas décadas.A tabela abaixo mostra a evolução da quantidade percentual da população urbana na região e nos estados em 1991 e no período 1997 a 2004.

A Etinia do Norte do pais


  •              A populaçao do norte do Brasil e formada por diversos tipos de raças(mestiços).O norte do Brasil continua abrangindo grandes partes dos imigrantes que ven de outras naçoes.E assim conseguindo uma boa mao de obraa trabalhista.
  •            O norte possui quatro  grandes metropoles:Belem,  Manaus, Macapá e Santarem.



A Energia das hidroeletricas do Norte

                   

                     A maior parte dos rios da Região Norte são de planície, embora haja muitos outros que oferecem grande possibilidade de aproveitamento hidrelétrico. Atualmente, além da gigantesca Tucuruí, das usinas do rio Araguari (Amapá), de Santarém (Pará) e de Balbina, construída para suprir Manaus, o Norte conta com hidrelétricas em operação nos riosXingu (São Félix), Curuá-Una, Jatapu e Araguari (Coaracy Nunes), existindo ainda várias usinas hidrelétricas e térmicas em projeto e construção.
                   Contudo, a construção dessas usinas é alvo de severas críticas por parte de ecologistas do mundo inteiro. Sua implantação requer a devastação de enorme quantidade de árvores, provocando a extinção de grande variedade de mamíferosavespeixes e insetos, muitos dos quais desconhecidos pelos cientistas, além de interferir na vida de grupos indígenas, com a usina de Kararaó, por exemplo.
                  A Usina Hidrelétrica de Balbina, no Amazonas, em particular, recebeu muitas críticas. Apesar de haver inundado uma área enorme para funcionamento, produz pouca energia, pois os rios que formam o seu lago têm fraca vazão e correm em terreno de pequena declividade. Além disso, a produção de gás natural de Urucu (Município de Coari) poderia substituir Balbina no suprimento de energia para a região de Manaus, após a conclusão do gasoduto que será construído até aí.
                  De qualquer modo, a energia abundante constitui o primeiro passo para a industrialização e oferece boas perspectivas à região.
                 Em 1978, começaram a ser construídas usinas hidrelétricas na região. Atualmente várias estão concluídas, e muitas outras projetadas. Entre as que estão em funcionamento estão Tucuruí e Curuá-Una, no Pará; Balbina, no Amazonas; Samuel, em Rondônia; Coaraci Nunes, no Amapá, Estreito, Cana Brava, Serra da Mesa, Peixe Angical em Tocantins.
                  A UHE – Lajeado é a primeira hidrelétrica brasileira privada, construída com auxílio financeiro público, erguida com total desrespeito à população atingida: índios xerete, ribeirinhos e camadas pobres de Palmas, Porto Nacional e região em Tocantins.
                  Atualmente, estão em construção no Rio Madeira, em Rondônia, as usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, que juntas terão uma capacidade instalada de 6.450 MW, cerca de metade da energia gerada pela UHE de Itaipu. As usinas são apontadas pelos especialistas da área como uma solução para os problemas de racionamento de energia do país. Apesar da polêmica criada em torno das obras por parte de ambientalistas e organizações não-governamentais, as usinas serão as primeiras da Amazônia a utilizar o sistema de turbinas tipo "bulbo", o que não requer grandes volumes de água, uma vez que as turbinas serão acionadas pela correnteza do rio e não pela queda d'água. Com isso, o coeficiente de eficiência energética das usinas será superior, por exemplo, ao da UHE de Itaipu, considerada um modelo para o setor.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

O IBGE e suas Regionalizações Oficiais


        Em 1934 foi criado o IBGE (instituto brasileiro de geografia e estatista),para isso reuniu-se vários pesquisadores de varias áreas como, geógrafos,economistas,e matemáticos.O IBGE e o órgão que avalia a região e a estrutura do povo brasileiro,isso e feito por meio de um censo(recenseamento)realizado em todo o pais.
        Em 1940,foi criada a primeira proposta de regionalização de ordem natural(como relevo,clima e vegetação)com isso houve uma grande mudança no nosso pais pois depois disso já era possível termos um perfil geográfico mais eficiente.
       A regionalização do IBGE considera dois tipos de analize para o território nacional:Uma escala maior que propõe a existência de 360 migro-regiões homogêneas,e uma escala menor que divide o pais en cinco magro-regiões ou grandes regiões homogenias.

  • Norte:É a maior região do pais em espaço geográfico (3,853,327 km²)e a região a qual pertence a floresta amazônica e tem baixa densidade populacional( 3,8 km² por habitante)
  • Nordeste:É a segunda região mais populosa do pais,e é do nordeste que se originam importantes fluxos migratórios nacionais.Sua população vem aumentantando consideravelmente nas ultimas décadas. 
  •  Centro-Oeste:É marcada pela agropecuária e suas atividades extensivas e modernas,e é importante citar as diversas fronteiras para o meio mercantil.
  • Sudeste:É a maior região em termos de população e industrialização,suas atividades são bem desenvolvidas,mas enfrenta muito problemas sociais.
  • Sul:É a menor de todas as regiões, merece  um destaque pois suas atividades agriculas   são exemplares e também por ter o segundo mair parque industrial do pais. 
     

A Conquista dos Sertões

           No seculo XVII e XVIII,começou a exploração nas terras interioranas entretanto por meio da pecuária e a mineração.As criações de gado foram expulsas da costa nordestina para dar lugar aos canaviais. A criação de gado tornou-se uma atividade importante para ocupação do extremo sul da colônia.


          A mineração principalmente para as regiões de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.Nessa época também passaram a ser exploradas as chamadas drogas do sertão,produtos nativos da floresta Amazônica,como o cacau,a baunilha e o urucum, usados como condimentos.Com o desenvolvimento dessas atividades na colônia, diversos caminhos e estradas foram abertos permitindo,por exemplo, o escoamento da produção mineral até os portos,de onde era embarcada para a metrópole, e o deslocamento do gado para as áreas de criação até os principais núcleos urbanos.  

O começo da expansão do Brasil

       No começo foram os desembarcadores portugueses que negociaram ouro e prata com os indígenas que viviam aqui no brasil.Um dos principais personagens dessa historia foi o poeta modernista Cassiano Ricardo(1895-1974)que conseguiu de certa forma uma grande porção territorial no Brasil.
      O Brasil já era povoado por indígenas de diversas tribos;os portugueses quando chegaram ao Brasil começaram a tratar os índios como escravos e não como pessoas normais como um igual, em alguns casos os portugueses matavam vários índios como exemplos de bom comportamento os indígenas (Tupi,Jê,Aruaque,Cariri,e etc)vieram decaído muito por causa das matanças contra suas próprias tribos que eram causadas pelos portugueses sendo que hoje os dessedentes dessas tribos não somam 350 mil indígenas.Esse processo de exploração e matança dos índios foi denominada de dizimação. 
       No seculo XVI,ocorreu a ocupação apenas nos pontos que se instalaram as chadas feitorias(local aonde eram armazenados os matérias retirados das florestas)A principio eram de fácil acesso para os navios,que vinham e levavam os mantimentos e matérias para sua metrópole e os exploradores usavam como mão- de- obra os indígenas ao redor da costa.